BRASIL
Ao chegar para depor na PF, Boulos diz que ocupação do tríplex foi 'legítima'
Ato no apartamento do Guarujá ocorreu após a prisão do ex-presidente Lula
SÃO PAULO - Ao chegar para prestar depoimento na Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, o coordenador do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato ao Planalto Guilherme Boulos defendeu a ocupação do tríplex do Guarujá, ocorrida em 16 de abril. Boulos disse que a ação foi legítima, embora tenha reiterado que não estava presente no ato. O apartamento é atribuído ao ex-presidente Lula e o caso levou a condenação do petista na Lava-Jato, que cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão em Curitiba.

Em abril, integrantes do MTST e da Frente Povo Sem Medo, articulação de outros grupos.

— Consideramos a intimação abusiva. Eu vou dizer a verdade. Não estive no Guarujá. Mas considero a ação legítima para denunciar o que entedemos como uma farsa judicial — disse Boulos, se referindo à sentença do juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro e que foi mantida pelos desembargadores de segunda instância por unanimidade.

Antes mesmo da chegada de Boulos, a PF fechou as portas da sede da superintendência na capital paulista após um grupo de cerca de 30 pessoas do MTST começar a gritar palavras de ordem na frente do prédio.

O coordenador do MTST estava acompanhado de deputados federais do PSOL como Ivan Valente e Luiza Erundina. Ele classificou a intimação como um "gesto político" e voltou a dizer que trata-se de uma tentativa de intimidação contra sua candidatura e de criminalização do movimento social. O pré-candidato transmitiu sua chega ao vivo em seus perfis nas redes sociais.

07/06/2018
Fonte: GUSTAVO SCHMITT / ELISA MARTINS
 
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