POLÍTICA
Moro diz que ex-gerente da Transpetro usou 'estratagemas de ocultação e dissimulação'
Em sentença apresentada nesta segunda-feira (25), o juiz Sérgio Moro afirmou que o ex-gerente da Transpetro José Antônio de Jesus usou “estratagemas de ocultação e dissimulação do produto do crime de corrupção”.
Em sentença apresentada nesta segunda-feira (25), o juiz Sérgio Moro afirmou que o ex-gerente da Transpetro José Antônio de Jesus usou “estratagemas de ocultação e dissimulação do produto do crime de corrupção”. O executivo acaboucondenado a 12 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao comentar o esquema de lavagem de dinheiro usado por José Antônio, Moro enfatizou que o pagamento de propina durou quase cinco anos. Segundo o juiz, na primeira fase dos repasses, o ex-gerente usou pelo menos três pessoas para receber o valores indevidos. Em seguida, ele teria usado as contas de pelo menos dois familiares, entre eles a esposa, Ana Vilma Fonseca de Jesus.

“Foram usadas pelo menos cinco contas de pessoas interpostas e ainda em mais de uma fase. Primeiro para contas da JRA Transportes, Queiroz Correia e Adriano Correia da Silva, depois para contas de familiares. Foram ainda estruturadas as transações financeiras para valores abaixo de dez mil reais, a fim de evitar a sua detecção pelo sistema de prevenção à lavagem de dinheiro”, explica Moro.

O ex-gerente da Transpetro foi condenado com outros dois réus: os empresários Luiz Fernando Nave Maramaldo e Adriano Silva Correia. Neste processo, o Ministério Público Federal (MPF) acusa José Antônio de Jesus de ter recebido R$ 7,5 milhões em propinas da empresa NM Engenharia no período de 2009 a 2014.

25/06/2018
Fonte: Matheus Leitão
 
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