DISTRITO FEDERAL
Com trincas e fissuras em peças de mármore, rampa do Palácio do Planalto passa por reforma
De acordo com a Presidência, obra tem custo estimado de R$ 23,6 mil e previsão de ser concluída em 40 dias. Rampa é utilizada em cerimônias como posse de novos presidentes e recepção a chefes de Estado.
Com trincas e fissuras em peças de mármore, a rampa do Palácio do Planalto passa por uma reforma. De acordo com a Presidência da República, a obra vai substituir as peças danificadas e verificar a “integridade” da impermeabilização da estrutura.

A reforma tem custo estimado de R$ 23,6 mil e previsão de ser concluída em 40 dias, informou a Presidência.

Nestas quinta (28) e sexta-feira (29), operários já trabalhavam na parte superior da rampa, onde se observam rachaduras e trincas.

É na parte superior da rampa que o presidente que encerra o mandato aguarda a chegada do presidente eleito, em um dos atos que marca o início de um novo governo no Brasil.

O mesmo ponto da rampa é utilizado em outras cerimônias, como nas chegadas ao Planalto de presidentes e primeiros-ministros de outros países para reuniões com o presidente brasileiro.

De acordo com a Presidência, a rampa presidencial foi reformada pela última vez há 10 anos. Um dos órgãos que identificaram as trincas e fissuras nas peças de mármore foi o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan).

Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Palácio do Planalto foi inaugurado em 1960, junto com Brasília, a nova capital do país.

O palácio é a sede do poder Executivo no Brasil. O gabinete presidencial fica no terceiro andar do prédio histórico, enquanto no quarto andar estão os gabinetes de quatro ministérios: Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral e Gabinete de Segurança Institucional.

Entre 2009 e 2010, no governo Lula, o palácio passou por sua primeira reforma completa. A obra custou à época R$ 111 milhões e modernizou as redes elétricas e de ar condicionado do edifício, retirou carpetes e restaurou a mobília.

29/06/2018
Fonte: Guilherme Mazui, G1, Brasília
 
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