TRIÂNGULO MINEIRO
Caso suspeito de febre amarela em humano é investigado em Carmo do Paranaíba
Informação foi divulgada no Boletim Epidemiológico da SES-MG; Prefeitura da cidade disse que paciente viajou recentemente para região metropolitana de BH.
Um caso suspeito de febre amarela em humano em Carmo do Paranaíba, no Alto Paranaíba, está sendo investigado. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), através do Boletim Epidemiológico. Em todo o estado, outros 46 casos seguem em investigação.

Em nota ao G1, a Prefeitura de Carmo do Paranaíba informou que a vítima reside na zona urbana do município e recentemente viajou para a região metropolitana de Belo Horizonte. O material para análise já foi encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte. O resultado será divulgado nos próximos dias.

A reportagem questionou a Prefeitura sobre a identidade da vítima e se ela ainda estaria em tratamento em algum hospital da cidade, mas ainda não obteve resposta.

A Prefeitura orienta a população para procurar as unidades de saúde para tomar a dose da vacina. Caso a suspeita seja confirmada, novas medidas serão tomadas pelo município.

O que é a febre amarela?

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Surto

O país não registrava casos de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil vive o maior surto de febre amarela silvestre das últimas décadas. A preocupação decorre dos números, no entanto, diferentes grupos - como gestantes, idosos, pessoas em quimioterapia e em determinados tratamentos de saúde - não podem receber a vacina por causa dos riscos de reações graves.

Para esses indivíduos, a orientação é evitar picadas de mosquitos por meio do uso de camisas de mangas longas e calças compridas, mosquiteiros e repelentes - grávidas e mães de recém-nascidos, contudo, devem buscar orientação sobre possíveis reações alérgicas a essas substâncias. Se possível, é recomendado ainda buscar telas antimosquitos para os cômodos da casa.

Nos demais pacientes, o método de prevenção mais indicado é a vacinação. Em um paciente com um sistema imunológico sadio, a vacina irá provocar as células de defesa para que criem anticorpos contra a doença. Isso significa que esse paciente, ao ser eventualmente picado no futuro por um mosquito infectado, terá os anticorpos necessários para combater o vírus.

18/01/2018
Fonte: G1 Triângulo Mineiro
 
PUBLICIDADE
Jornal Regionall de Perdizes - www.jornallregionall.com.br - Todos os direitos reservados - 2017